"Se somos a mesma pessoa e nos conhecemos e, mais importante do que isso, reconhecemos sempre, estejamos nós com pêlo, sem pêlo, bem vestidos, mal vestidos, alegres, porque é que sentimos a necessidade de agradar a terceiros para que também nos possamos sentir bem connosco próprios?"
Foram mais ou menos estas as palavras, ditas poucas horas depois da passagem de ano e proferidas por alguém que acredito realmente ter sentido o que disse, que deram asas ao primeiro momento filosófico do ano, e que por sua vez dão também o mote para o primeiro post do ano.
Mais que uma pergunta retórica, a frase leva-nos a questionar até que ponto a nossa auto-estima é influenciada por aquilo que os outros pensam de nós. E pela própria pergunta em si, dá para depreender que a resposta será algo do género: "mais do que aquilo que à partida seria de esperar"... ou talvez não.
Por mais que nós nos queiramos manter fieis a nós próprios, é inegável que vivemos em sociedade e que todos nós temos necessidade de afecto, e de nos sentirmos acarinhados. Assim sendo, e por menos sentido e lógica que possa fazer, a verdade é que a nossa auto-estima e ego ressentem-se e são sensiveis ao que as outras pessoas possam sentir de nós. Não são todas as pessoas, como é mais do que óbvio, mas é inegável que nos importamos com o que as que gostamos pensam de nós, até porque, e falando muito a nível pessoal, uma das coisas que me deixa com a auto-estima em baixo, é alguém que eu goste e me importe, chegar perto de mim e dizer-me algo do género: "tu desiludiste-me", ou algo com o mesmo significado.
Em suma, só devemos deixar que o que outra pessoa pense de nós nos afecte quando também nós nos importemos com o que a pessoa em questão faz ou age. Ou seja, mais do que tentar agradar a toda a gente, nós devemos é não tentar desiludir aqueles que não merecem ser desiludidos.
Como? Não nos esquecendo de sermos da meneira que somos =)
PS: Bom ano para todos, mas especialmente para aqueles que têm paciência e disponibilidade mental para vir aqui ao meu cantinho, e que resolvem não o ignorar.
Foram mais ou menos estas as palavras, ditas poucas horas depois da passagem de ano e proferidas por alguém que acredito realmente ter sentido o que disse, que deram asas ao primeiro momento filosófico do ano, e que por sua vez dão também o mote para o primeiro post do ano.
Mais que uma pergunta retórica, a frase leva-nos a questionar até que ponto a nossa auto-estima é influenciada por aquilo que os outros pensam de nós. E pela própria pergunta em si, dá para depreender que a resposta será algo do género: "mais do que aquilo que à partida seria de esperar"... ou talvez não.
Por mais que nós nos queiramos manter fieis a nós próprios, é inegável que vivemos em sociedade e que todos nós temos necessidade de afecto, e de nos sentirmos acarinhados. Assim sendo, e por menos sentido e lógica que possa fazer, a verdade é que a nossa auto-estima e ego ressentem-se e são sensiveis ao que as outras pessoas possam sentir de nós. Não são todas as pessoas, como é mais do que óbvio, mas é inegável que nos importamos com o que as que gostamos pensam de nós, até porque, e falando muito a nível pessoal, uma das coisas que me deixa com a auto-estima em baixo, é alguém que eu goste e me importe, chegar perto de mim e dizer-me algo do género: "tu desiludiste-me", ou algo com o mesmo significado.
Em suma, só devemos deixar que o que outra pessoa pense de nós nos afecte quando também nós nos importemos com o que a pessoa em questão faz ou age. Ou seja, mais do que tentar agradar a toda a gente, nós devemos é não tentar desiludir aqueles que não merecem ser desiludidos.
Como? Não nos esquecendo de sermos da meneira que somos =)
PS: Bom ano para todos, mas especialmente para aqueles que têm paciência e disponibilidade mental para vir aqui ao meu cantinho, e que resolvem não o ignorar.
6 comentários:
As palavras são escassas quando me acabam de louvar a autoria do primeiro momento filosófico do ano!
Depois, antes de entrar no cerne da questão, queria perguntar-te: como me consegues ouvir e mais ainda, registar o que digo quando a minha condição sanguinea é tão especial? És o maior, luisinho!
É sempre bom ter alguém que, de certo modo(seja ele pela maneira como estamos, como falamos, como sorrimos), nos diz (às vezes sem precisar falar): "GOSTO DE TI, ASSIM.".
Acho que é isso que todos procuramos. Ainda que sem sermos "lobos" ao ponto de "vestir a pele do cordeiro".
"don´t forget to be the way you are", não é assim?
Da tua maneira, só tenho que dizer não me desilude, muito pelo contrário.
Obrigada pelos cds, pela tua paciencia, pelo tempo da tua Blitz, pela amizade. Obrigada por ti.
:,) depois daquele comment, tenho vontade de escrever sem parar (ou de te bater)!
acho que isto é parte do efeito que denotaste no teu post!
beijinhoo*
Não sei se devia mas de certa maneira sinto este post tambem como uma especie de homenagem a mim. Sim, talvez convencimento meu:x...Ou talvez porque o título e a musica escolhida me dizem muito e por eles me identifico em muitos casos, inclusivé quando venho aqui dar a minha opinião.
A música diz-nos para nao sermos de plástico, para nao vendermos o que somos por auto-estima. Na realidade é dificil não mudarmos um pouco aquilo que somos para ter em troca um pouco de mais auto-estima, que tal como referiste nos é dada tambem pelos outros. Por outro lado, se não nos esquecermos de quem somos ganhamos tambem auto-estima por sabermos que somos autenticos e talvez, talvez a auto-estima que vem de nós seja muito menos facil de destruir que a que vem de fora e talvez sendo nós próprios nos cruzemos com as pessoas certas que nos dão valor pelo que somos. É por isto que sigo, ao máximo esse lema.
só me resta dizer (e tava a ver que não me calava): "Don't Forget To Be The Way You Are"
E que quanto mais te "conheço", mais gosto de ti (e hoje nem implico, mas não te habitues :D) **
Eu, não tendo muito "desenvolvido" esse lado filosófico, nem o lado literario, não vou aprofundar muito o meu pensamento, mas sempre digo-te, "don´t forget to be the way you are" e sei que não esqueceras a maravilhosa pessoa que tu és, tenho imensa consideração por ti, de uma turma de vinte e tal alunos, fostes o primeiro a me falar, e a me habituar ao pais, graças a ti agora posso voar das minhas próprias assas(como se costuma disser).
obg.
Este pequeno comentário para pessoa que mais tem respeito pelos outros, e que defende os seus ideais.
P.S: voto para que, "don´t forget to be the way you are", passa a ser uma filosofia de vida
Não preciso de dizer muito pois não?
Não que tu dispenses o meu carinho (néctar dos deuses para o teu ego)...
A qualidade de sempre. Muito bom.
Bem para ser sincera gostei... :P
como tu dizes "tocou-me" ... bem ja me disseram desiludiste-me :S ... doeu bués... o problma e quand existem duplas desilusoes enfim ... gand post..
P.s. tou com sono.. e quando tou com sono, na custumo racicionar mto bem.. :P
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